sábado, 20 de outubro de 2012

Colo dos pais condiciona emoções do bebê


Desde cedo, a sensação que ele desperta é do maior acolhimento, proporcionando conforto e segurança capazes de aliviar sofrimentos, estimular a delicadeza e a troca sincera de afeto. O carinho dos momentos em que a criança passa no colo da mãe e do pai permanece na memória para a vida a toda, mesmo que esta recordação não apareça com imagens na lembrança - trata-se de uma sensação armazenada na memória do corpo e que funciona como um analgésico poderoso para os momentos difíceis ao longo da vida. Um estudo feito pelo Departamento de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de Havard (Estados Unidos) descobriu que bebês e crianças que tinham esse tipo de contato com os pais eram adultos mais protegidos contraansiedade e doenças como depressão. Os resultados foram publicados no periódico The Harvard University Gazette. Os benefícios, no entanto, são bem mais numerosos do que você pode imaginar quando fecha os olhos e esquece tudo redor para abraçar o seu filho bem juntinho, os especialistas revelam tudo. 
  • bebê sorrindo no colo da mãe - Foto Getty Images
  • pai com o bebê no colo - Foto Getty Images
  • mãe deitada no chão da sala com o bebê por cima - Foto Getty Images
  • mãe com a filha no colo - Foto Getty Images
  • bebê tomando uma vacina - Foto Getty Images
  • mãe beijando a testa do bebê - Foto Getty Images
  • mãe e filho deitados na cama - Foto Getty Images
 
 
DE 7
bebê sorrindo no colo da mãe - Foto Getty Images

Deixa o bebê tranquilo

Os bebês sentem-se em casa no colo da mãe ou do pai, pois ainda guardam uma semelhança com a sua posição e proteção intrauterina. "Isso ajuda a diminuir o choro e deixar o bebê menos estressado, principalmente no caso de um recém-nascido que precisa passar um tempo na UTI (e longe da mãe) logo ao nascer", diz a pediatra e neonatologista Camila Reibscheid, do Hospital São Luiz, em São Paulo. "Dar colo para o bebê durante a noite também pode ajudá-lo a ter um sono melhor e mais tranquilo." 
pai com o bebê no colo - Foto Getty Images

Melhora a digestão

Segundo o pediatra Vanderlei Wilson Szauter, do Hospital e Maternidade São Cristóvão, em São Paulo, o bebê fica mais tranquilo no colo da mãe, e isso faz com que todas as funções fisiológicas funcionem melhor. "Os movimentos intestinais da criança são impulsionados com o calor do corpo da mãe, fator que pode inclusive prevenir as cólicas", afirma. 
mãe deitada no chão da sala com o bebê por cima - Foto Getty Images

Alivia as cólicas

Se o bebê começar a sofrer com cólicas, uma das alternativas é colocá-lo para amamentar ou então apenas mantê-lo junto do corpo. "O calor do colo aquece a barriga do bebê e relaxa sua musculatura, diminuindo a dor", afirma a pediatra Camila.  
mãe com a filha no colo - Foto Getty Images

Melhora o desenvolvimento dos sentidos

A proximidade com a mãe ou com o pai faz com que o bebê desenvolva com mais facilidade suas funções cognitivas e os sentidos como visão, audição e tato. "Ouvir os batimentos cardíacos e a voz da mãe ou do pai, sentir a pele da e manter o contato visual faz com que a criança exerça seus sentidos, que se desenvolvem com mais facilidade", diz Camila Reibscheid.  
bebê tomando uma vacina - Foto Getty Images

Diminui qualquer tipo de dor

Uma pesquisa feita pelo Departamento de Pediatria da Unifesp e publicada no periódico da Universidade constatou que o colo da mãe pode diminuir a sensação de dor que o bebê sente em intervenções doloridas, como umavacina. "Isso acontece porque existe uma área do cérebro que é ativada quando se recebe carinho, liberando descargas elétricas aptas a diminuir a sensação de dor", afirma o pediatra Vanderlei. "O simples contato com a pele da mãe já pode ajudar a atenuar qualquer sensação dolorosa." 
mãe beijando a testa do bebê - Foto Getty Images

Ajuda no desenvolvimento de bebês prematuros

De acordo com os especialistas, é muito comum em hospitais existir o método "mãe canguru" ou "pele a pele" para bebês prematuros, que precisam ficar na UTI. Nesse sistema, os pais podem entrar na UTI e entrar em contato com o bebê que está dentro da incubadora, tocando na pele da criança pelo tempo acordado com o médico. "Se o bebê estiver em condições clínicas estáveis, os pais poderão fazer a posição canguru, que consiste no bebê ficar em contato direto com o peito nu do pai ou da mãe", explica a pediatra Camila. "Isso ajuda a acelerar o metabolismo do bebê, contribuindo para o seu crescimento e ganho de peso, tão importantes para o bebê prematuro." 
mãe e filho deitados na cama - Foto Getty Images

Previne doenças no futuro

"O colo faz com que a criança se sinta mais segura de si, mais acolhida, e é essa segurança que vai fazer com que ela amadureça mais rápido", afirma a pediatra Camila. De acordo com a especialista, dar colo para o bebê e para a criança mostra que ela está cercada de proteção. "Isso faz com que ela amadureça e crie coragem para encarar a própria vida no futuro sem medo ou insegurança", diz. De acordo com os pesquisadores de Havard, o estresse precoce resultante da separação e da falta de colo causa mudanças no cérebro infantil, tornando-os adultos mais suscetíveis a doenças como depressão, ansiedade e estresse pós-traumático.

Fonte:http://www.minhavida.com.br/familia/galerias/15682-colo-dos-pais-condiciona-emocoes-do-bebe#conteudoTxt

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Dicas de uma especialista em amamentação


O seio da mãe, para o bebê, funciona com uma continuação do cordãoumbilical. A criança se sente protegida, nutrida, segura, calma e amada.Na amamentação, o contato físico é maior e proporciona a mãe e ao bebê um momento de maior proximidade, criando uma ligação emocional muito forte, o que facilita o seu desenvolvimento e o relacionamento com outras pessoas.
 
O leite materno possui água em quantidade suficiente, mesmo em climaseco e quente, ele sacia a sede do bebê. Após o 2o. ou 3o. mês o aleitamento será bem mais fácil e menos cansativo, pois naturalmente o bebê estabelecerá os horários, tornando-se mais seguro e chorando menos.
Se nos 1º meses você não "economizar" seio a ele, mais rapidamente eleganhará segurança e necessitará de menos mamadas por dia. Amamentar é muito mais que uma questão de nutrição. Amamentar é dar amor na linguagem que o bebê entende. O seio e o colo são extremamente necessários ao bebê.
Não dê o leite apenas como alimento, mas sim como amor.
Enf. Denise DapperConselheira em Aleitamento Materno

A arte de amamentar!!!


Amamentar pode “alinhar” cérebro da mãe com o do bebê Pesquisa destaca que oferecer o peito à criança pode influenciar na criação de laços afetivos

Os cientistas acreditam que essa diferença seja marcada pela oxitocina, um hormônio que vem recebendo muita atenção por seu papel nos elos sociais. Amamentar estimula a produção da substância, o que pode aumentar a atenção da mãe para seu bebê. Porém, três ou quatro meses depois do nascimento, a diferença no valor global de atividade cerebral entre voluntárias que amamentaram no peito e as que recorreram à mamadeira era menor. Isso indica que com o tempo a reação da mãe a seu bebê pode depender mais da personalidade, experiência de vida e intensidade emocional da mulher que dos níveis de hormônio.
As áreas mais sensibilizadas do cérebro das “mães de mamadeira” foram outras: a atividade do córtex pré-frontal e outras regiões ligadas a comportamentos sociais e cognitivos aumentaram. Pelo fato de todas as participantes do estudo serem saudáveis e com histórias semelhantes, Kim adverte que padrões específicos de ativação cerebral encontrados neste estudo podem não se generalizar para uma população mais diversa. Os resultados são valiosos, porém, para mães que têm depressão ou problemas causados por fatores ambientais, como a pobreza. A amamentação pode ser um modo de estimular a produção de oxitocina nessas mulheres, favorecendo a relação inicial com seus bebês e, em consequentemente, o desenvolvimento dessas crianças.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Balança bebê



Minirrede ajuda recuperação de bebês em UTI




Um projeto inovador tem ajudado na recuperação de bebês prematuros internados na UTI neonatal do Hospital de Clínicas de Niterói, região metropolitana do Rio. Dez minirredes de tecido foram instaladas em incubadoras.
Aconchegados no pedaço de tecido, os bebês diminuem sua frequência respiratória e cardíaca, gastam menos energia e se recuperam mais rápido.
De acordo com o diretor médico do hospital, Paulo Cesar Santos Dias, a rede reproduz, em certo nível, o ambiente que o bebê tinha no útero materno.
"A rede deixa o neném quentinho e mais próximo da mãe, além de amenizar a má impressão provocada por todo o aparato tecnológico que cerca o bebê", diz o médico.

Hospital das Clinicas de Niteroi, no Rio, adota projeto pioneiro com uso de minirredes para tratar de prematuros


As redes são feitas por uma costureira que usa, em sua confecção, flanela e atadura de crepom. Quando um bebê recebe alta, o material é esterilizado no próprio hospital.
"Na redinha, os bebês também acertam a postura, principalmente a do quadril, e diminuem o risco de ficar com a perna arqueada", diz a neonatologista Márcia Patrão.
A ideia foi "importada" de uma maternidade da Paraíba. A técnica não é indicada para bebês em estado mais grave, que precisam estar ligados a muitos aparelhos.
Na última semana, três prematuros foram encaminhados para as incubadoras equipadas com redes.
Um deles é Emanuel, que nasceu com sete meses e sete dias. Sua mãe, Débora Silva Luz, 28, está todos os dias no hospital para acompanhar sua recuperação.
"Um vez, o Emanuel arrancou os fios dos aparelhos quando estava no colchão da incubadora. Na rede, ele ficou mais calmo, menos incomodado com essa aparelhagem", afirma a mãe. "Também já aconteceu de ele começar a chorar. Aí eu balancei um pouco a rede e ele se acalmou logo", conta.
Os bebês passam por sessões diárias de fisioterapia para auxiliar a respiração e o desenvolvimento neuromotor. "A redinha facilita nosso trabalho, porque eles ficam relaxados e choram menos", afirma a fisioterapeuta Christine Camargo.
Apesar de não conhecer estudos que comprovem a eficácia do método, o médico Adalto Barbosa, do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, diz ver vantagens em sua utilização. "Isso permite que a criança tenha menor perda de calor e incorpore mais nutrientes, permitindo o aumento de peso do bebê."
Um possível indicador do benefício da rede está em um gesto detectado pela enfermeira Roberta Lomba, uma das coordenadoras do projeto. "Eles jogam o bracinho para trás e a perninha para fora da rede, o que mostra que estão confortáveis."


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Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/982160-no-rio-minirrede-ajuda-recuperacao-de-bebes-em-uti.shtml




Shantala

Aqui no Espírito Santo indico a Patrícia Rohsner 
Terapeuta em Shantala (Massagem terapêutica para bebês) 
CURSO DE SHANTALA (27) 8811.1330 - - 9915.1753
O toque, o mais antigo dos sentidos, ainda é um tabu em nossa civilização. O médico francês Frédérick Leboyer foi o responsável por introduzir no dia-adia de muitas mães, a arte hindu de massagear as crianças aprendida com Shantalla.
Leboyer, mais poeta que médico, descobriu a magia de Shantalla durante uma viagem à Índia. Encontrou-a em meio a uma enorme favela, em Calcutá, onde trabalhavam dois amigos seus. Por dias, fotografou a moça (paralítica) que massageava seu bebê todas as manhãs, aproveitando o sol.
E ensinou a muitas outras mães, através de seus livros (Shantalla, uma antiga arte de massagem, publicado no Brasil pela editora Ground), os segredos e a forma da massagem como lhe foram transmitidos.
A idéia é fornecer o que é fundamental para as crianças: contato, amor, carinho. Através da comunicação entre a mão e a pele (e mãe e filho), feita silenciosa e atentamente, como exige toda prática corporal, surge um novo relacionamento, cheio de amor e alegria, onde o aperfeiçoamento e o cuidado se revelam, claros como o sol da manhã.
Existem livros, cursos e muitas informações sobre shantalla, mas o pouco que a gente consegue explicar são os príncipios básicos da massagem. A shantalla é um conjunto onde tudo interage e que você irá aperfeiçoar de acordo com sua sensibilidade. "O importante é o contato da mão da mãe com a pele do bebê" , conta Stephánie Sapin-Lignères, que ensina a técnica em seu curso de preparação para o parto.
A melhor hora para fazer a shantalla é antes da soneca matinal do bebê. Logo depois da massagem, você dará o banho. No verão, pode fazê-la ao ar livre, deixando a criança ao sol. A técnica pode ser iniciada quando o pequeno entra no segundo mês. Até então, eles são muito frágeis para ficarem longos períodos de tempo sem roupa.
Um aviso importante: a shantalla deve ser evitada se o bebê estiver com febre, resfriado, com disenteria ou infecções. Outro lembrete: entre o segundo e o terceiro mês, a criança só está acordada enquanto estiver com fome. Então, para você conseguir fazer a massagem, dê o peito apenas o suficiente para forrar o seu estômago e siga as demais instruções. Caso contrário, se ela estiver satisfeita, bem alimentada, irá adormecer logo em seguida, e você não poderá acarinhá-la com técnica.
Para começar
Sente-se no chão, com as pernas esticadas, costas eretas, ombros relaxados. Use óleos vegetais naturais amornados (de hamamélis, amêndoas ou camomila, por exemplo), para que não ocorram choques térmicos. Coloque o bebê sobre suas pernas, em cima de um impermeável, com uma toalha ou uma fraldinha. Vocês se olham. Você se concentra e esfrega um pouquinho do óleo nas mãos. A questão do ritmo, lento e constante, é importante. O que muda é a pressão dos dedos, que aumentará naturalmente. Os movimentos são feitos com firmeza, sempre de dentro para fora (do centro para as extremidades) ou de baixo para cima. Para completar, tente começar sempre pelo lado esquerdo e terminar do lado direito. Segundo os estudiosos da medicina oriental, este é o sentido da energia no corpo humano. Aviso às iniciantes: não se assustem com os gritinhos que a massagem provoca nos bebês – são de puro prazer.

1- Comece pelo peito, deslizando as mãos do centro para as laterais, como se estivesse alisando as páginas de um livro.
2- Em seguida, você vai cruzar suas mãos pelo peito saindo do quadril esquerdo do bebê e chegando ao ombro direito, e do quadril direito para o ombro esquerdo. Deixe suas mãos subirem como ondas, alternadamente.
3- O próxímo passo são os braços. Vire o bebê de lado, segure o ombro com uma das mãos (como um bracelete) e o pulso com a outra. Vá deslizando do ombro ao pulso e alternadamente as mãos sempre que se encontrarem. Não esqueça o ritmo.
4- A seguir, faça o mesmo com as duas mãos, indo do ombro em direção ao pulso. O movimento imita um rosca, com uma mão no sentido contrário da outra.
5- Antes de fazer o outro braço, massageie a mãozinha com os polegares. Alongue os dedinhos, dobrando-os para trás gentilmente. Repita com outro braço e a outra mão. Primeiro o esquerdo, depois o direito – este é o rumo da energia, explicam os teóricos da medicina oriental.
6 – Coloque uma das mãos na base do peito e deslize em direção ao ventre, como se estivesse esvazindo a barriga do bebê. Repita várias vezes, alternando o movimento com a outra mão.
7- Depois, com a mão esquerda, segure os pés erguidos. Com o antebraço direito, vá deslizando desde o peito até o ventre. 
8- Chegamos às pernas. Repita os mesmos movimentos dos bracinhos, deslizando da coxa aos tornozelos. Primeiro, alongue. Depois, massageie com as duas mãos, sempre uma em sentido contrário da outra. 
9- Primeiro, os seus polegares vão massagear do calcanhar até os dedinhos. Depois, passe a palma da sua mão na sola do pezinho do bebê. Em seguida, repita os mesmos movimentos com a outra perna.
10- É a vez das costas. Vire o bebê de bruços, atravessado em seu colo, com a cabeça para o lado esquerdo. A massagem tem três tempos. No primeiro, você coloca suas duas mãos juntas, paralelas, na nuca do bebê, e vai deslizando até as nádegas, massageando para frente e para trás. As mãos vão e vêm, subindo e descendo, mantendo o ritmo, vagarosamente.
11- No segundo tempo, sustente as nádegas do bebê com a mão direita, enquanto a mão esquerda desliza da nuca ao bumbum, lentamente.
12- No terceiro tempo, segure os pezinhos com a mão direita mantendo as perninhas esticadas elevadas. Enquanto isso, a mão esquerda passeia da nuca em direção aos pés e recomeça mais uma vez.
13- Estamos quase no fim. Vire o bebê para massagear o rosto. A partir do meio da testa do bebê, deslize a ponta de seus dedos para os lados, ao longo das sobrancelhas. Depois, coloque os seus dedos entre os olhos e deslize pelas laterais das narinas. Para finalizar, contorne a boca e o maxilar em direção às orelhas.
14- Para liberar as tensões das regiões cervical e dorsal, da caixa torácica e a respiração superior, segure as mãozinhas do bebê e cruze os bracinhos sobre o peito, fechando e abrindo
15- Para liberar as tensões das vértebras, em especial as lombares, segure um pé do bebê e a mão do lado oposto, cruzando braço e perna, de forma que o pé se aproxime do ombro e a mão da coxa oposta. Repita o movimento do outro lado. 
16- Para relaxar as articulaçoes da pélvis e dos ligamentos com a base da coluna, segure os dois pés, cruzando as perninhas sobre a barriga do bebê. Em seguida, abra as perninhas, estenda e cruze novamente, invertendo a posição. 


Benefícios da Shantalla
  • Aumenta a oxigenação dos tecidos e estimula o fluxo de energia pelo organismo.
  • Favorecendo a respiração, ajudando o organismo a expelir toxinas e revitalizando o corpo.
  • A massagem também previne cólicas, prisão de ventre e insônia.
  • Tem uma ação relaxante e melhora o humor.
  • Atua diretamente sobre o desenvolvimento psicomotor.
  • Contribui para o contato afetivo e promove a harmonia do bebê com o mundo exterior.
retirado do site:








quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

As diferentes maneiras de levar o bebê para passear

Nos primeiros anos de vida, o bebê depende inteiramente da mãe: para se alimentar, receber amor, aprender as primeiras palavras e ter seu choro decifrado como fome ou sono. Antes de engatinhar – ou mesmo tentar – e dar os primeiros passinhos, porém, as mães precisam ter força e resistência para carregá-los no colo. Aliados, no entanto, não faltam para dar uma mãozinha.

Os carrinhos de bebê são grandes parceiros durante passeios no shopping, no calçadão da praia e em lugares onde o piso não tenha grandes elevações. Num parque, por exemplo, é recomendado levar tanto o berço de rodinhas quanto o sling  – aquele tecido que possibilita que o filho seja carregado no colo para todos os cantos. “Se ele estiver com sono, é mais fácil levá-lo no carrinho. Mas, para amamentar com mais privacidade ou levá-lo juntinho de forma mais prática, o estilo canguru é melhor”, explica a empresária Rafaela Verol.

No mercado, há dois tipos de slings: um que se prende a partir de duas pontas de velcro, e outro de tecido transpassado por dentro da argola. O primeiro geralmente é feito sob medida – da anca até os ombros -, já que a união das duas partes deve ser posicionada no meio da costas e a costura, logo na frente da barriga. “É como uma rede, mas o que move é o corpo da mãe”, diz. O segundo, como é regulável, serve para pessoas de 1,55m a 1,80m.

Além do acolchoado para evitar dor no ombro da mãe, o peso do neném é distribuído de maneira mais homogênea. Por ser anatômico e não ter nenhuma estrutura, o sling ainda facilita o contato materno e não machuca ninguém. “Os adeptos costumam chamá-lo de barriga externa. Mesmo assim, é aconselhado para caminhadas de até três horas”, lembra Rafaela.

A vantagem é que pode ser usado até que que a criança atinja 23 kg, peso comum aos três ou quatro anos de vida. E as opções de acomodá-lo são diversas: sentado, deitado, barriga com barriga, encaixado na cintura ou nas costas, como manda o costume das asiáticas, índias e africanas. “Na Ásia, muitas mulheres deixam o filho no dorso enquanto trabalham por horas nas plantações de arroz. Essa cultura tem ganhado muitos adeptos no Brasil, porque proporciona mais contato e, consequentemente, mais afeto”.

No supermercado, é uma boa tática para as mãos ficarem livres sem que a mãe se preocupe constantemente com a segurança da criança no carrinho de compras – ou ainda tenha que se desdobrar entre dois carrinhos no caso dos menores. “Para piscinas e clubes, existe o sling summer, que é confeccionado com um tecido que seca mais rápido”, conta.

Não existe um melhor método para locomover o bebê dentro de casa. Pode ser tanto num moisés quanto no próprio carrinho, que é mais prático se o ambiente for mais espaçoso. Dentro do carro, no entanto, não tem saída: a lei obriga o uso da cadeirinha, desde setembro de 2010, para crianças de até sete anos e meio – a multa para quem não obedecer chega a  R$ 191,54 e a perda de sete pontos na carteira de habilitação. Até 13 kg ou um ano, é necessário o bebê conforto no banco de trás. De 9 a 18 kg – ou de um a quatro anos, dependendo do fabricante – a cadeirinha deve ser usada. Depois, até 36 kg, o indicado é um assento de elevação, também chamado de booster, para que o cinto de segurança não machuque o pescoço.


Entrevista dada ao Blog do wall Mart (http://www.mundowalmart.com.br/)