quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

As diferentes maneiras de levar o bebê para passear

Nos primeiros anos de vida, o bebê depende inteiramente da mãe: para se alimentar, receber amor, aprender as primeiras palavras e ter seu choro decifrado como fome ou sono. Antes de engatinhar – ou mesmo tentar – e dar os primeiros passinhos, porém, as mães precisam ter força e resistência para carregá-los no colo. Aliados, no entanto, não faltam para dar uma mãozinha.

Os carrinhos de bebê são grandes parceiros durante passeios no shopping, no calçadão da praia e em lugares onde o piso não tenha grandes elevações. Num parque, por exemplo, é recomendado levar tanto o berço de rodinhas quanto o sling  – aquele tecido que possibilita que o filho seja carregado no colo para todos os cantos. “Se ele estiver com sono, é mais fácil levá-lo no carrinho. Mas, para amamentar com mais privacidade ou levá-lo juntinho de forma mais prática, o estilo canguru é melhor”, explica a empresária Rafaela Verol.

No mercado, há dois tipos de slings: um que se prende a partir de duas pontas de velcro, e outro de tecido transpassado por dentro da argola. O primeiro geralmente é feito sob medida – da anca até os ombros -, já que a união das duas partes deve ser posicionada no meio da costas e a costura, logo na frente da barriga. “É como uma rede, mas o que move é o corpo da mãe”, diz. O segundo, como é regulável, serve para pessoas de 1,55m a 1,80m.

Além do acolchoado para evitar dor no ombro da mãe, o peso do neném é distribuído de maneira mais homogênea. Por ser anatômico e não ter nenhuma estrutura, o sling ainda facilita o contato materno e não machuca ninguém. “Os adeptos costumam chamá-lo de barriga externa. Mesmo assim, é aconselhado para caminhadas de até três horas”, lembra Rafaela.

A vantagem é que pode ser usado até que que a criança atinja 23 kg, peso comum aos três ou quatro anos de vida. E as opções de acomodá-lo são diversas: sentado, deitado, barriga com barriga, encaixado na cintura ou nas costas, como manda o costume das asiáticas, índias e africanas. “Na Ásia, muitas mulheres deixam o filho no dorso enquanto trabalham por horas nas plantações de arroz. Essa cultura tem ganhado muitos adeptos no Brasil, porque proporciona mais contato e, consequentemente, mais afeto”.

No supermercado, é uma boa tática para as mãos ficarem livres sem que a mãe se preocupe constantemente com a segurança da criança no carrinho de compras – ou ainda tenha que se desdobrar entre dois carrinhos no caso dos menores. “Para piscinas e clubes, existe o sling summer, que é confeccionado com um tecido que seca mais rápido”, conta.

Não existe um melhor método para locomover o bebê dentro de casa. Pode ser tanto num moisés quanto no próprio carrinho, que é mais prático se o ambiente for mais espaçoso. Dentro do carro, no entanto, não tem saída: a lei obriga o uso da cadeirinha, desde setembro de 2010, para crianças de até sete anos e meio – a multa para quem não obedecer chega a  R$ 191,54 e a perda de sete pontos na carteira de habilitação. Até 13 kg ou um ano, é necessário o bebê conforto no banco de trás. De 9 a 18 kg – ou de um a quatro anos, dependendo do fabricante – a cadeirinha deve ser usada. Depois, até 36 kg, o indicado é um assento de elevação, também chamado de booster, para que o cinto de segurança não machuque o pescoço.


Entrevista dada ao Blog do wall Mart (http://www.mundowalmart.com.br/)