domingo, 24 de janeiro de 2010

Mães pelo mundo que usam sling...
















Sling é a versão cosmopolitana das kangas africanas, dos xales, lenços e capolanas que as mulheres de cultura inidgenas utilizam há seculos.A versão moderna usa-se a tiracolo e permite que o bebê se aninhe confortável e seguro junto do corpo da mãe. Além das vantagens que tem para o bebê e para a mãe, o sling é de utilização fácil e pratica de transporte.












Sling não tem só o lado fashion aliás ele é totalmente funcional!


sábado, 23 de janeiro de 2010

POSIÇÃO DE CARRINHO PODE AFETAR BEBÊS...


Posição de carrinho pode afetar desenvolvimento do bebê, diz estudo21/11/2008 - 09h07 ( - BBC)Bebês e crianças que são levadas em carrinhos que as deixam de costas para os pais podem ter seu desenvolvimento prejudicado, sugere um estudo da Universidade de Dundee, na Escócia. Mais de 2.700 grupos de pais de filhos foram observados em toda a Grã-Bretanha.Os pesquisadores constataram que os pais cujos filhos estavam de costas conversavam menos com a criança, que, por sua vez, parecia estar mais estressada.Por outro lado, bebês e crianças levadas em carrinhos que permitem que elas olhem para quem está empurrando o carrinho são mais propensas e falar, rir e interagir.RisadaA pesquisa foi realizada por Suzanne Zeedyk, da Universidade de Dundee, em colaboração com a caridade National Literacy Trust (Fundo Nacional de Alfabetização, em tradução livre).Além de observar bebês e pais em áreas comerciais de 54 regiões da Grã-Bretanha, Zeedyk realizou um experimento com 20 bebês no centro de Dundee. As crianças passaram metade do trajeto de pouco mais de um quilômetro em um carrinho que as colocava de costas para a mãe e a outra metade em um carrinho que as permitia olhar para o rosto da mãe.Apenas um bebê deu risada durante a primeira parte do trajeto, enquanto metade deles riu durante a segunda metade.Além disso, a média do batimento cardíaco das crianças caiu levemente quando elas olhavam para a mãe e tinham duas vezes mais chances de dormir - o que indica níveis mais baixos de estresse, segundo Zeedyk."Adultos ansiosos"O estudo da universidade constatou que, entre os 2.700 grupos observados, 62% das crianças estavam de costas para quem empurrava o carrinho, e que apenas 22% dos pais estavam conversando com as crianças.Entre as crianças de dois anos de idade, 82% estavam de costas para os pais.Pais que usavam carrinhos em que a criança fica de frente para quem está empurrando tinham duas vezes mais chances de estar conversando com os filhos."Se bebês estão passando grande parte do tempo em um carrinho que prejudica a habilidade de se comunicar facilmente com os pais, em uma idade em que o cérebro está desenvolvendo mais do que nunca, então isso tem que ter um impacto negativo no desenvolvimento", disse Zeedyk."Nosso experimento mostrou que, simplesmente virando a posição do carrinho, os pais passavam a falar mais com seus filhos.""Nossos dados sugerem que para muitos bebês hoje, a vida em um carrinho é emocionalmente mais pobre e possivelmente mais estressante. Bebês estressados crescem para se tornar adultos ansiosos", afirmou.Zeedyk afirmou que um estudo maior seja realizado sobre o assunto para que pais possam fazer a melhor escolha sobre o desenvolvimento de seus filhos.

REGRAS DE SEGURANÇA

Veja algumas regrinhas importantes para vocês “SLINGarem” com segurança:

 Certifique-se de que seu bebê pode respirar. SLINGS permitem que os pais fiquem com as mãos livres para fazer outras atividades, mas lembre-se de verificar se há abertura para entrada e saída de ar para seu bebe respirar.
 Nunca permita que seu bebê fique posicionado com o queixo encostado no tórax. Esta regra se aplica não apenas para o SLING, mas também quando carregar seu bebê nos braços, em bebê conforto ou em qualquer outra situação do gênero. Esta posição pode restringir a habilidade de respiração dos bebês.
 Nunca permita que o rosto do bebê seja coberto. Cobrir o rosto pode fazer com que ele respire o mesmo ar por diversas vezes o que é muito perigoso.
 Não corra, não pule ou movimente-se bruscamente. Segundo “The American Chiropratic Association”, movimentos bruscos podem causar danos à coluna e/ou ao cérebro do bebê.
 Nunca substitua um assento para veículo para um SLING. O SLING não oferece a segurança necessária para transportar um bebê num veículo.
 Atividades físicas como andar de bicicleta, patins, entre outros, são desaconselhadas durante o uso do SLING.
 Cozinhar com um bebê no colo ou em um SLING expõe ao risco de queimaduras.
 Verifique sempre as condições do seu SLING: costuras, argolas, tecido, sempre devem ser checadas antes de cada uso.
 Atenção onde pisa. Tenha cuidado redobrado em escadas, degraus e pisos em desnível. Se possível, evite saltos altos, calças de pernas largas, saias muito longas, ou qualquer tipo de situações que possam oferecer risco de quedas.
 Proteja seu bebe do sol, vento e chuva. O SLING não oferece proteção adequada para tais situações.
 Lembre-se que você está ocupando um espaço maior. Tenha cuidado ao passar através de portas, multidões, objetos pontiagudos, e etc.
 Fique atenta às coisas que seu bebê pode alcançar, principalmente quando carregar o bebê nas costas, onde ele poderá pegar objetos que você não vê.
 Use bom senso ao guardar objetos no bolso de seu SLING

Levando um bebê com paralisia cerebral no sling

Experiência: Carregando Um Bebê Com Paralisia Cerebral No Sling..

A experiência de uma mãe durante o primeiro ano de seu filho.
Por: Andrea Biestro.

Devido à uma hipoxia no nascimento, nosso filho tem paralisia cerebral, que causa um atraso em seu desenvolvimento. Carregar uma criança que demora mais em alcançar simples avanços como sustentar a cabeça, sentar ou rolar pode ser um grande desafio. O pouco tônus muscular é constante em nosso filho, ainda que temos experimentado alguns momentos melhores; algumas coisas dificultam a colocação do bebê no sling, mas com prática conseguimos uma melhor maneira de fazer isso. Assim mesmo, diferentes slings têm se adequado à diferentes etapas do crescimento de nosso filho. Aqui apresento nossa experiência levando nosso filho com os carregadores de bebê que temos: Sling de argolas (ring sling), Rebozo (uma espécie de sling com nó), Fulares (wrap) e carregadores de bebê de inspiração asiática. Esperamos que isso ajude outras pessoas que tenham filhos comnecessidades especiais.
Levar nosso filho no sling nos proporciona a alegria e o privilégio de tê-lo junto de nós. Já que nosso filho não pode se mover de maneira independente como para explorar o mundo, levá-lo no colo nos ajuda a mostrá-lo a natureza, as atividades domésticas, jogos, esportes. pessoas e muitas outras coisas.
É muito importante falar que a segurança é prioridade quando se usam carregadores de bebê, e suas comprovações uma norma, quando falamos de uma criança com alguma deficiência, isto deve ser enfatizado ainda mais. Sempre se pergunte: “Isto é comprovado?”, e se não há resposta, pergunte-se novamente. Vale a pena

OS PRIMEIROS 3 MESES:

Sling de argolas: se demosntrou muito útil nos primeiros meses já que o colocávamos em posição de berço e era cômodo, quentinho, e juntinho de nós o tempo todo. Sua terapeuta também apoiou a eleição deste carregador de bebê, já que nosso filho tinha uma hiperestensão da coluna (a bacia virada para trás). Carregá-lo numa posição mais curvada o ajudou nestes primeiros meses, pois a postura natural da coluna do bebê é exatamente curvada. A bolsa também nos ajudou com a posição de “rã”.
Fular: O fular foi a salvação durante estes meses também, já que podíamos usar um rebozo para posições de berço, ou fulares maiores para posições de “rã” ou berço (com nó em ambos os casos), o tecido podia se ajustar para sustentar sua cabeça (ele não teve controle do movimento da cabeça até os 9 meses).
Carregadores asiáticos: nosso promeiro Mei tai foi um Sachi*, que adoramos. Usávamos em posição de rã, sempre assegurando de que formava uma cadeira, e de que o bumbum estava mais baixo do que os joelhos, já que isto proporcionava a curvatura da coluna que nosso filho precisava.

DE 3 A 9 MESES:

Slings: ainda muito úteis na posição de rã, mas como nosso bebê cresceu e era cada vez mais capaz para ver o mundo começamos com os cangurus. Ele gostava de ficar com os pés livres, assim que nos assegurávamos de que o tecido cobria bem sua coluna, abaixo do bumbum até suas pernas. Esta posição ajudava no controle de sua cabeça, porque ele fazia esforço para ver as coisas que lhe chamavam atenção. As posições de cadeirinha não nos foram úteis já que ele era muito atônico para elas (tonicidade muscular).
Fular: Como no sling de argolas, ideal para posição barriga-com-barriga, mas quando ele queria ter uma melhor visão do mundo o levávamos com na posição de frente olhando para fora. Sempre nos certificávamos de fazer a cadeira para ele de forma que suas pernas formassem um ângulo de 90°. Testamos posições nas costas, mas sua falta de tônus deixou muito difícil de conseguir uma boa posição e ajuste, assim evitamos esta posição neste período.
Nota: Em ambos, sling de argola e fulares, as posições olhando para a frente não foram muito cômodas para nós pais, assim, depois de certo tempo voltavam para a posição barriga-barriga dando um descanço na coluna antes de voltar à posição olhando pra frente.
Carregadores Asiáticos: Neste periodo foram nossos salva-vidas!!! As posições altas nas costas foram um alívio, já que eram mais fáceis de conseguir com mei tais do que com fulares. Nosso filho adorava olhar sobre nossos ombros, e era tão confortável para nós! Como nosso menino não tinha o controle da cabeça e era alto, o comprimento de um mei tai pequeno não conseguia sustentar a cabeça, que normalmente caía para trás em posições tanto na frente como nas costas. A solução foi utilizar mei tais com corpos maiores.

DE 9 A 12 MESES:

Sling de argolas: Como nosso filho está mais pesado agora (seu peso sempre está abaixo de qualquer percentil), carregá-lo em um só ombro não é tão incômodo para longos passeios. Ainda utilizamos muito, sobretudo porque as posições de cadeirinha estão começando a ser mais cômodas para nós já que o controle da cabeça e tronco do bebê são melhores. Para dentro de casa ou para ir à um local próximo ainda é nosso porta-bebês preferido.
Fular: Finalmente estamos conseguindo posturas da coluna com eles porque o controle da cabeça de nosso filho nos permite mais tempo para amarrar e assim conseguimos um ajuste adequado e seguro. Fulares e Rebozos longos têm sido os porta-bebês mais cômodos para nós pelas múltiplas formas que se distribuem o peso do bebê homogeneamente, por isso estamos sensibilizados e preferindo este num aspecto geral.
Carregadores de bebês asiáticos: agora podemos dobrar a parte superior do porta-bebê para colocar seus braços de fora, ou para oferecer-lhe uma vista sem obsáculos. O controle de sua cabeça já o permite.
OBSERVAÇÕES: Levar um bebê que já tem um controle da cabeça faz uma grande diferença pra nós! Ele é perfeito para posições nas costas. Ele também está gostando quando o colocamos em cima (antes irritava-se), mas é muito importante por razões de segurança (sabemos no que implica colocar um bebê num carregador contra sua vontade). Nosso terapeuta adora os carregadores, porque formam uma cadeirinha para nosso filho, ajudando-o a manter suas pernas em um ângulo de 90°. Inclusive quando o carregamos sem o porta-bebês, nos é aconselhado a sustentar suas pernas de forma que se dobrem (usando ambos os braços, um para sustentar o corpo e outro abaixo dos joelhos), porque isso envia uma mensagem ao cérebro de como deve comportar-se enquanto está sentado, e seus músculos se acostumam a estar na posição correta. Assim os carregadores de bebê verdadeiramente nos têm ajudado, permitinso que nossas mãos estejam livres, sem nos cansar e podemos ter nosso bebê por perto enquanto fazemos outras coisas.
*Sachi: marca de um Mei Tai.
Sobre a Red Canguro:
A Red Canguro, Associação Espanhola para o Incentivo ao Uso dos Carregadores de Bebê, é uma associação sem fins lucrativos, fundada em novembro de 2008, com a finalidade de incentivar o uso de carregadores de bebê entre mães, pais, e qualquer pessoa interessada, difundir informação relacionada, servir como contato e apoio para pessoas que desejam iniciar no mundo dos carregadores de bebê, incentivar o encontro e intercâmbio de informações e experiências entre usuários, aumentar o nível de conhecimento sobre carregar bebês em espanhol e incentivar e difundir a criança com afeição. Para maiores informações sobre o tema visite: www.redcanguro.org
Artigo original em: www.thebabywearer.com

Tradução do espanhol: Andreza Espi/Mania de Sling by Dida.
Fonte: Red Canguro ( http://redcanguro.org/2009/03/19/llevando-en-portabebes-a-un-bebe-con-paralisis-cerebral/ )

Opinião médica

O Sling e a Prevenção da Displasia do Desenvolvimento do Quadril.

Natália Martins, fisioterapeuta no Hospital Distrital do Pombal, começou a investigar os benefícios do Sling devido à sua aplicação no tratamento da displasia de desenvolvimento do quadril, um defeito na articulação do quadril em que a cabeça do femur não se encontra corretamente colocada na respectiva cavidade.

Esta doença é diagnosticada, geralmente, ao nascer e exige um tratamento complicado. Nos casos mais graves pode ser necessária uma intervenção cirúrgica ou a utilização de um aparelho que obrigue as pernas a ficarem afastadas, permitindo que o femur rode na cavidade do quadril.

A postura vertical que o Sling proporciona ao bebê é ótima e indicada para este problema. De uma forma agradável contribui para a sua correção, refere a fisioterapeuta, frisando que os benefícios estendem-se também aos bebês que não têm este problema, como forma de prevenção.

Os ligamentos do bebê ainda estão em formação, por isso manter as pernas afastadas é a melhor posição possível para prevenir a manifestação da doença.

Natália Martins acredita que os casos de displasia do quadril estão aumentando devido a hábitos que se perderam: Antes havia muito menos diagnóstico porque as mães andavam mais com os bebês ao colo, encaixados no quadril, e tambêm por causa das fraldas de pano. Ambas as situações obrigavam os bebês a permanecerem mais tempo com as pernas afastadas e evitavam a manifestação da doença.

Por isso, para a fisioterapeuta, o Sling é o melhor meio de transporte para o bebê, sendo também benéfico para a mãe.

É normal a mãe ter dores nas costas no período pós-parto devido à fraqueza dos músculos abdominais e à sobrecarga física causada pelos cuidados ao bebê. Andar com o bebê no bebê-conforto só agrava a situação devido ao peso do conjunto e ao fato de provocar um desvio grande na coluna. Com o Sling, a posição da mãe está correta porque o peso está equilibrado. Para o bebê também é melhor do que estar sempre sentado bebê-conforto.

Comparando o Sling com o canguru, Natália Martins destaca a versatilidade do Sling. O contra do canguru é ter um formato padrão e, por isso, mais difícil de ajustar ao nosso corpo, podendo tornar-se desconfortável.

Adaptação: Andreza Espi.
Fonte: IOL Mãe




(...)Os bebês choram sempre por algo que lhes produz mal estar: sono, medo, fome, frio, calor... além disso, da falta de contato físico com sua mãe ou outras pessoas do seu entorno afetivo.

O choro é o único mecanismo que os lactentes têm para nos comunicar sua sensação de mal estar, seja qual for a razão do mesmo; nas suas expectativas, no seu continuum filogenético não está previsto que este choro não seja atendido, pois não tem outro meio de avisar sobr e o mal estar que sentem nem podem por si mesmos tomar as medidas para resolve-lo.(...)

(...)Há psicólogos que asseguram que quando se deixa de atender o choro de um bebê depois de três minutos, algo profundo se quebra na integridade del es, assim como na confiança em seu entorno.(...)

(...)Deveríamos sentir um profundo respeito e reconhecimento ao choro dos bebês, e pensar humildemente que não choram porque sim, ou muito menos, porque são "manhosos"... Elas e eles nos ensinam o que estamos fazendo de incorreto.

Também deveríamos reconhecer o que sentimos em nossas entranhas quando um bebê chora; porque podem confundir a mente, porém é mais difícil confundir a percepção visceral, nossos instintos. O local do bebê é o nosso colo: nesta questão, o bebê e nossos instintos estão de acordo, e ambos têm suas razões.(...)




Trecho extraído do texto do Dr. Marcus Renato, Professor de Puericultura e Pediatria, Consultor em Amamentação e Especialista em Aleitamento Materno.
Fonte: www.aleitamento.com

Efeito canguru

Sling na Folha de São Paulo

Efeito canguru

Durante os cinco meses em que ficou afastada do trabalho após o nascimento de Pedro, hoje com dois anos e oito meses, e de Luana, oito meses, a estatística Relze Fernandes, 32, carregou os filhos para cima e para baixo. E, segundo diz, não precisou deixar nenhuma atividade de lado por causa disso. "Colocava o "sling" de manhã e passava o dia todo com ele. Na única vez em que esqueci, fiquei "podre" de levar meu filho no colo. Usava tanto que não conseguia tirar nem para lavar", diverte-se.

Assim como as mães-celebridades Julia Roberts e Angelina Jolie, Relze faz parte de um grupo crescente de mulheres (e homens) de grandes centros urbanos que está aderindo a carregadores de tecido para transportar os bebês próximos ao corpo durante passeios e tarefas rotineiras, um hábito arraigado entre povos de regiões da Ásia e da África e que tem adeptos também na Europa e na América do Norte.

Além do aspecto prático -liberar mãos e braços do adulto para outras atividades-, os defensores do "sling" atribuem a ele outras vantagens, como o fortalecimento do vínculo entre mãe e filho e a criação de bebês mais relaxados.

"As mães relatam que seus filhos choram menos e se sentem mais seguros, além de sentarem e andarem mais cedo", afirma a pediatra Jucille Meneses, do departamento científico de neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Embora não haja embasamento científico para indicar o uso do "sling", o contato com a mãe é benéfico para o lactente."Nos Estados Unidos, o pediatra William Sears, autor de mais de 40 livros, é um dos entusiastas dos carregadores e o responsável por cunhar o termo "babywearing" (algo como "vestir o bebê"). De acordo com ele, os bebês "slingados" choram menos, aprendem mais e são mais espertos.

A modelo Luciane Trapp, 26, que começou a usar o "sling" com Gabriela, 3, e atualmente carrega Bernardo, de dois meses, tem sua própria explicação. "O bebê sai da barriga e é colocado em um berço grande e vazio, o que é muito frio. No "sling", é como se continuasse no meu corpo", diz. "E, se ele quer mamar, é só arrumar o pano que não dá para ninguém ver. Faço isso até andando."

A pediatra Jucille Meneses cita outras vantagens da rede: mantém as pernas do bebê unidas e não altera o desenvolvimento do quadril, o que pode ocorrer com o uso contínuo da mochila e de modelos tipo cadeirinha. "Algumas pessoas podem se questionar se o carregador aumenta a curvatura da coluna vertebral do bebê, mas isso não ocorre. Ele não leva a vícios de posição", completa.

Cólicas
O "sling" também costuma ser associado à diminuição das cólicas. Relze Fernandes, que passou dez meses "slingando" os filhos, atribui as poucas crises ao fato de eles terem passado muito tempo com as pernas encolhidas na rede.

Para a pediatra, a explicação é outra: as dores diminuem graças ao fortalecimento do vínculo entre a mãe e o bebê, "que melhora o ambiente psíquico e, conseqüentemente, as cólicas".Mas nem todo mundo se sente confortável com o carregador.

A psiquiatra Fernanda Moreira, 36, usou com o filho Thiago nos primeiros meses, mas depois notou que ele não queria mais ficar na rede. "Ele não gosta de colo deitado, só em pé, até para dormir. Então, detestou o "sling" logo que passou dos dois meses. Acho que passou a se sentir meio preso", diz.

Em relação ao corpo da mãe, há pelo menos uma ressalva. Para Osmar Avanzi, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia e professor da Santa Casa de São Paulo, não é recomendável usar os carregadores durante longos períodos para não sobrecarregar a coluna. "É importante também ter um bom condicionamento físico e fazer alongamento para evitar dores lombares. Sem falar que, quanto maior o peso da criança e do próprio adulto, pior a sobrecarga", explica.

Outro medo recorrente entre os que olham com desconfiança para os carregadores, o de criar crianças extremamente dependentes dos pais, é rechaçado pelas adeptas. "Eu me preocupava muito de voltar a trabalhar e o Pedro não se adaptar, pois só dormia no "sling", mas depois parecia que ele tinha nascido na escola. Ele é muito independente", afirma Relze Fernandes.

Vale lembrar que os carregadores são seguros, desde que os pais tomem alguns cuidados, como verificar o estado da costura e do tecido, não deixar que o pano cubra o rosto do bebê, não colocar objetos dentro do "sling" e, por fim, usar o bom senso ao transportar a criança, segurando-a ao se inclinar para a frente e evitando manipular bebidas quentes e chegar perto de chamas ou objetos cortantes e pontiagudos. O uso é contra-indicado ao andar de bicicleta ou dentro do carro.


Esta matéria foi publicada hoje no jornal A Folha de São Paulo, no caderno Equilíbrio.
RACHEL BOTELHO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA [...]

Slings são a nova tendência entre as ‘mães canguru’.

SEXTA-FEIRA, 15 DE AGOSTO DE 2008.
SLING - Reportagem G1 - São Paulo - Globo

Slings são a nova tendência entre as ‘mães canguru’.

Espécie de carregador de bebê feito de pano dá mobilidade a mães com crianças de colo. Acessório custa, em média, R$ 70 e pode ser usado com crianças de até 3 anos. As mamães que têm crianças de colo estão redescobrindo uma forma primitiva de carregar os seus pimpolhos. São os slings, uma espécie de carregadores de bebês artesanais muito utilizados por mães africanas e que estão se tornando cada vez mais comuns pelas ruas de São Paulo. Mas o acessório não está caindo no gosto da mulherada porque é o mais novo ícone fashion. O sling é útil por garantir à mãe a liberdade de ter o filho por perto, ou melhor, colado ao corpo, sem perder a mobilidade.
A professora Lígia de Sica, de 27 anos, começou a usar o sling no dia seguinte ao nascimento da sua filha Helena, de 3 meses. “Em vez de ficar parada enquanto ela está mamando, por exemplo, eu consigo fazer outras coisas, como comer ou usar o computador”, descreve Lígia, que comprou outro sling de tamanho maior para ser usado pelo marido. Foi graças ao acessório que a advogada Ana Lucia Keunecke, de 34 anos, conseguiu voltar ao trabalho dias depois que a filha Sofia, de 2 anos, nasceu. “Eu não tinha escolha, precisava voltar a trabalhar. Com 15 dias de nascida, eu já fui a uma audiência com ela no sling. Foi muito tranqüilo porque ela ficava quietinha, aconchegada. Só parei de levar para as audiências quando ela começou a falar e a interagir”, relembra.
O medo de machucar o bebê é a maior preocupação das mães que estão começando a usar o acessório. No entanto, as mais experientes costumam orientar as de primeira viagem a observar o bebê e seguir o próprio instinto. “Se ele está quietinho e feliz, é porque está bem”, resume Lígia. O sling pode custar, em média, R$ 70 e pode ser usado com crianças de até 3 anos, época em que elas começam a ficar mais pesadinhas. Os mais populares são confeccionados em algodão, vêm em diferentes tamanhos e podem ser ajustados com argolas ou velcro. O único inconveniente, relatam as mães, são as dores nos ombros, que podem ser aliviadas trocando o lado da alça e mantendo a coluna sempre alinhada.
* Um bom negócio
A arquiteta Analy Uriarte, mãe de três, conheceu o sling na primeira gestação graças à cunhada norte-americana, que lhe apresentou a novidade. Ao se mostrar interessada pelo acessório, Analy ganhou um de presente. Logo, viu que poderia espalhar a novidade entre as amigas. Para começar a vender o produto foi questão de tempo, e hoje, contabiliza ela, cerca de 200 mães aderem ao seu sling por mês.
Analy entrou no negócio por acreditar que lugar de bebê é no colo da mãe. “Tem a ver com o instinto materno de querer aconchegar o filho perto, de ficar confortável durante a amamentação”, argumenta a arquiteta. As mães se sentem tão à vontade que até já montaram um clube da Luluzinha em que levam os seus respectivos bebê. Elas se encontram uma vez por mês no cinema. O encontro tem hora marcada e a sessão é especial: o som do filme é mais baixo e o ar condicionado é moderado.
* Opinião de médico
O neonatologista Carlos Eduardo Correa é um dos defensores do sling e costuma apresentar o acessório a todas as pacientes. O médico conta que sempre teve interesse nas formas que os diferentes povos têm para carregar as crianças, sobretudo os bebês. A principal vantagem do acessório acredita o médico, é trazer a mulher de volta à ativa.
“A falta de mobilidade enquanto amamenta é uma das principais causas do desmame, e o sling devolve essa liberdade. Muitas pacientes já aprendem a dar de mamar usando o sling”, diz. Correa ainda ressalta a aproximação entre mãe e filho que o acessório proporciona, principalmente nos primeiros dias de vida. “O bebê fica em contato direto com a mãe e não esquecido no carrinho. Não existe mimar criança com menos de 6 meses, não tem isso de ela ficar mal acostumada”, defende.
O neonatologista concorda que o uso do sling ainda é restrito a mães com poder aquisitivo mais alto. A advogada Ana Lúcia defende o uso do acessório como uma questão de saúde pública. “Uma mulher que tem um filho recém-nascido e precisa voltar ao trabalho logo não consegue conciliar as duas coisas. Se o sling fosse para todas, ele favoreceria o vínculo e a amamentação, e a mulher ainda conseguiria trabalhar”, defende.
Fonte: G1 - São Paulo

Vantagens ao sligar o bebê

- Aspectos físicos:

O sling imita a posição natural dos braços maternos ao carregar o bebê. Ele segue a linha natural da coluna do bebê e não a pressiona diretamente em nenhum ponto. Diversos pediatras já receberam seus pequenos pacientes, slingados em suas respectivas mamães e aprovaram!Ao transportá-la dessa maneira, e mais ainda na posição vertical, você estará prevenindo a regurgitação e reduzindo a formação das cólicas, favorecendo a digestão. Quando a criança começa a sentar, o sling também permite o novo movimento, ainda sendo vantajoso, pois mantém as perninhas juntas, não forçando-as a se manter abertas, numa fase em que as articulações do quadril ainda estão se formando.
A criança / o bebê ao ser transportada num sling usufrui de movimento, prazer, calor humano, segurança e todos os sons ao qual estava acostumado na barriga. Os movimentos da mãe e o som de seus batimentos cardíacos estimulam seu sistema nervoso, particularmente o sistema que controla o equilíbrio do corpo.
O movimento experienciado pelo bebê num sling o encoraja a dormir durante e depois de ser transportado. O slingar favorece o desenvolvimento do senso de balanço, dos músculos do pescoço e das costas e de todos os aspectos psicomotores. Contrariando o que poderíamos pensar, crianças sentam e andam mais cedo nos países onde essa cultura predomina.

-A proximidade mantém o bebê à temperatura da mãe, com os cheiros e barulhos (respiração, batimentos cardíacos...) e embalado de acordo com os movimentos da mãe, como era quando estava na barriga.

-Reduz cólica e regurgitamento, favorece a digestão, indicado também em caso de refluxo;

-Favorece todos os aspectos psicomotores

-Respeita a espinha dorsal do bebê, não há ponto de força.
-Não sobrecarrega os braços dos transportadores, pois dividem o peso do bebê pelo ombro, costas e quadril.

-Crianças sentam e andam mais cedo nos países onde essa cultura predomina.

-Praticidade:

-Você pode carregá-lo para qualquer lugar, é dobrável e lavável!

-Deixam as mãos do seu carregador livre para fazer outras tarefas como: segurar a mão do outro filho, escrever, descer escadas, passear com o cachorro, etc.

-Facilita sua ida a festas e eventos sociais, como por exemplo; casamentos, missas, confraternizações, etc.

-Segurança:

-Um dos meios de transporte mais seguros contra sequestro e roubo de crianças, pois o bebê fica preso a você;

-Aspectos psicológicos e emocionais:

-O cérebro do bebê é estimulado, o que favorece seu desenvolvimento. Os sentidos do bebê são estimulados, seu bebê vê o mundo que ele vive, em vez do teto de casa ou os joelhos das pessoas .

-Os bebês desenvolvem o sentido de segurança e confiança mais rapidamente, quando carregados frequentemente nos slings, e tornam-se independentes mais cedo ;
-Esta proximidade auxilia no atendimento mais pronto ao chamado do bebê, deixando-o mais calmo. Bebês slingados são mais tranqüilos e seguros, choram menos e dormem melhor.

O quê é "slingar" um bebê?

Em simples palavras, "slingar" um bebê é transportá-lo junto ao corpo, sustentado através de uma faixa. Em diversas culturas (indígenas, africanas, asiáticas), o transporte de bebês e mesmo crianças novinhas através de “tipóias” é um hábito, algo amplamente praticado. Isso por quê a tipóia atua como uma “barriga de transição” (traduzindo bem ao pé da letra), permitindo a continuação da conexão mamãe-bebê, o que é muito favorável ao desenvolvimento emocional desse bebê, além de facilitar a vida da mãe em suas tarefas diárias. Essa linha de pensamento você encontra no site:.
O “carregar o bebê” tem uma relação próxima ao que é chamado nos EUA de “attachment parenting” (amamentação prolongada, o ser receptivo às necessidades do bebê, o dormir junto, mantendo o Contato durante a noite, etc.). Esse meio de carregar / transportar seu bebê estabelece uma excelente comunicação com a criança desde o início da vida, mostrando ser este um meio mais relaxado e de maior conteúdo para vivenciar a relação pai/mãe/bebê. Mãe/pai calmo é bebê calmo também. É um bebê menos incomodado, que chora menos, que tem menos cólica, que dormem melhor à noite, que mama durante períodos maiores de tempo e mantém um período maior entre as mamadas.... Mãe/pai calmo é uma pessoa mais feliz, que pode sair dar uma volta, que pode realizar suas tarefas diárias com maior concentração. Quem já teve um bebê 24 horas online consegue saber a importância de ter um bebê mais tranqüilo o carregar a criança tem um sentido também de cuidar: ao invés de depositar nossos bebês em "recipientes" diferentes (carrinho, cadeirinha do carro, chiqueirinho etc.), ao “vestir” sua criança você estará compartilhando seu calor, o ritmo de sua respiração, o som de sua voz, o cheiro. Sim, somos mamíferos.... Isso significa que você estará mais receptiva às necessidades dessa criança, estabelecendo uma melhor comunicação com ela. De uma maneira breve, “vestir” sua criança é uma maneira de mostrar que você está sempre disponível para ela e que a conexão que vocês formaram durante 9 meses de gestação não terminou no nascimento.

Duvidas freqüentes:

Sling faz mal à coluna?

Esta é uma dúvida que muitos pais expressam. Porém, ao contrário do que alguns possam pensar, o sling faz bem, pois respeita o formato da coluna dos bebês e simula um regresso ao útero materno. Assim, ajuda no desenvolvimento neuropsicomotor do recém-nascido, favorece seu tônus flexor e estimula o equilíbrio. Além disso, ajuda a prevenir problemas motores, como a displasia dos quadris. Alguns portas-bebê, contudo, fazem mal à coluna do bebê. Pesquisas realizadas nos Estados Unidos, onde nos últimos anos vêm sendo desenvolvidos uma série de modelos diferentes de carregadores, mostram que o sling é a melhor opção. "Os pais devem perguntar a si mesmos qual o mais confortável, deitar numa rede ou ficar pendurado num pára-quedas", exemplifica a fisioterapeuta e quiroprata Rochelle Cases, que estudou os danos causados à coluna por "cangurus" industrializados.
Segundo ela, os "cangurus" não podem ser usados sob hipótese alguma antes do bebê conseguir levantar a cabeça sozinho: o carregador deve dar suporte ao pescoço, sendo o sling a opção ideal para recém-nascidos, já que embala os bebês como os braços da mãe fariam, ao contrário dos carregadores verticais (tipo mochila), que podem gerar torcicolo e outras lesões. O carregador também não deve colocar a coluna do bebê recém-nascido numa posição "de pé": o bebezinho deve ficar deitado ou inclinado, com suporte em toda a extensão da espinha. Quando um bebê começa a querer ficar sentado e observar o mundo ao seu redor, por volta dos quatro meses de idade, o carregador deve permitir que ele se sente de pernas cruzadas para que o peso seja distribuído através das pernas e quadril, ao contrário do que acontece no estilo "canguru", que deixa as pernas dependuradas, obrigando a pelve e a coluna a suportarem todo o peso do corpo.
Saiba mais no artigo "Infant carriers and spinal stress", de Rochelle Cases
Leia sobre os temas desenvolvimento psicomotor do prematuro e displasia coxofemoral.

A partir de quando posso transportar o meu bebê no Sling?

Pode fazê-lo a partir do primeiro dia. Um bebê acabado de sair da barriga da mãe adora estar aconchegado ao seu corpo, sentindo o calor do corpo, os sons, e os movimentos que lhe são familiares.

Até quando posso transportar o meu bebê?

Os Slings são feitos para agüentar com um peso de cerca de 22 kg. Isto quer dizer que não é o tamanho do bebê que limita o uso do Sling, mas o peso que a mãe agüenta. O Sling pode ser usado durante todo o período em que der colo ao seu filho.

O meu bebê não será muito grande para ser transportado no sling?

A maioria dos bebês são transportados ao colo até pelo menos os dois anos de idade. Quanto mais crescem, mais difícil é transportá-los. Assim, quanto maior for o seu bebê, mais ajuda necessitará do nosso Sling, uma vez que este distribui o peso, de uma forma equilibrada pelas costas.

O bebê não está muito apertado?

Lembre-se, ele esteve nove meses de cabeça para baixo dentro de uma pequena “bola”. O mais natural e confortável para ele é estar aconchegado na sua nova barriga. Para novos adeptos do Sling, não tenha medo de elevá-lo e reposicionar. Por exemplo, se lhe parece que a espaço está muito apertada, retire-o e volte a colocá-lo seguindo os passos das instruções.

O meu bebê pode cair?

O Mammy Sling foi desenhado com um efeito de bolsa que mantém o bebê seguro. Em muitas culturas os pais efetuam todas a suas tarefas diárias com os seus filhos, transportados desta forma. Assim que se sentir confortável com o seu sling, vai sentir instintivamente o quanto seguro ele é.

E como dar de mamar do outro lado?

A maioria das mães considera mais fácil amamentar, com a cabeça do lado oposto às argolas. Para mudar o segundo peito ao seu bebê pode fazê-lo de duas formas: Mudar o Sling de lado, ou simplesmente virar o bebê dentro do sling.

Como devo lavar o meu Sling?

Os Slings podem ser lavados á máquina, seus tecidos são leves e fáceis de secar.

Dizem-me que não devo andar com o bebê ao colo no sling, pois "depois ele habitua-se ao colo e não quer outra coisa..."?

O colo não vicia, muito antes pelo contrário, é uma parte importante do desenvolvimento do bebê, que deve ser respeitada. Nos anos 70, era comum considerar-se que os bebês não deviam andar ao colo. Estas teorias estão totalmente postas de parte hoje em dia, sendo evidente os benefícios do contato com a pessoa que transporta o bebê, a todos os níveis de desenvolvimento. Sendo que reclamamos que o direito ao colo, é um direito elementar do seu filho.

Acho que ele fica com a coluna torta... Será verdade?

Os slings são a forma mais natural de transportar um bebê. Os estudos médicos existentes demonstram que não há qualquer tipo de conseqüência para a coluna do bebê, assim como para a sua postura.

O meu bebê é prematuro. Posso usar um sling?

Os bebês prematuros devem estar junto á mãe, sempre que possível. O sling deverá ser usado, a partir do momento em que o bebê não está ligado a tubos.

Qual é a diferença entre um sling tipo bolso (pouch) e um sling de argolas?

O sling tipo bolso consiste basicamente num cilindro fechado com a parte superior e inferior aberta, enquanto o sling de argolas, como o nome indica, é um pano, com duas argolas na ponta. O sling de argolas permite ser usado por pessoas de diferentes tamanhos, no entanto têm sempre que ser ajustado quando se coloca. O pouch é especifico para o usuário (por isso existem tamanhos), mas é só colocar o bebê, não é preciso ajustar nada.

Falando do Baby Wearing...

    Antigamente (quando ainda não existiam os carrinhos de bebê), as crianças eram carregadas por faixas de panos com um nó (tipóias). Esta tradição esta voltando à moda, com cada vez mais grávidas e mamães comprando uma versão modernizada que chamamos hoje de Sling (ou Canguru ou Wrap como também são conhecidos).


    Sobre o seu uso, existe o conceito de “Gestação extra uterina”, do antropólogo Ashley Montagu. A idéia é de que a gestação do bebê continua fora do ventre da mãe. Quando se mantém a proximidade e intimidade que a vida uterina proporcionava, o bebê desenvolve melhor, seus potenciais, a inteligência, o senso comunitário e a sensação de participar, ou fazer parte mais plenamente do que um bebê desprovido de carinho e contato físico mais prolongado e extenso durante pelo menos o primeiro ano de vida depois do parto. Além da amamentação no peito, há dois aspectos comuns na criação dos filhos na maioria das culturas tribais, que permitem a continuidade da gestação externa: Slingando os filhos e a cama dos pais (família). Qualidade de vida para o seu bebê e mais praticidade para você, é o que a Sling mania vai lhe proporcionar, afinal você vai carregar o nosso futuro.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Vídeos que ensinam como usar!

Na primeira vez em que se usa o sling é
Totalmente normal que a mãe se sinta insegura.
Não se preocupe!! Tente usar dentro de casa
Antes de sair para q se sinta segura e confortável.
Apesar de todos os slings possuírem manual de instruções
Resolvi postar esses vídeos...

▫1ª vez com o sling:
http://www.youtube.com/watch?v=MQVNfj83Jyg

Passando e abrindo o tecido pelas argolas:
http://www.youtube.com/watch?v=MQVNfj83Jyg

Posição da argola: http://www.youtube.com/watch?v=opydYx42xgE

Mudar de lado:
http://www.youtube.com/watch?v=wiEKna28bl4

▫0 a 3 meses

Essas posições a seguir são ideais para essa idade, pois permite simular as posições fetais, pois a coluna fica totalmente acomodada. É importante ressaltar que ela ajuda a reduzir possíveis cólicas ou gazes e é indicada até o 5º mês em média.

Deitada com a cabeça oposta à argola:

http://www.youtube.com/watch?v=vvyQE5ij-os

Deitado meio inclinado:

http://www.youtube.com/watch?v=maxgVnf64TY

Essa posição além de confortável permite que o bebê tenha contato visual com todo ambiente externo, pode ser usada por bebes novinhos até 22 kg.

Barriga com barriga (pernas p dentro):
http://www.youtube.com/watch?v=BFJxZYXp5nA

Barriga com barriga (pernas p fora):
http://www.youtube.com/watch?v=Bkb9vZklVpk

Amamentar, o sling permite que vc amamente e fique com as mãos livres,
Tb pode usar a calda (onde fica o bolso) para tornar o ato mais discreto e protegido!
http://www.youtube.com/watch?v=XCIgzjJjAT4

▫3 a 6 meses

Posição canguru:
Nessa época os bebês têm bom controle da cabeça e coluna,
porém não conseguem sentar...
http://www.youtube.com/watch?v=wvJp8FyZ1Mk&NR=1

▫Mais de 6 meses (sentado):
http://www.youtube.com/watch?v=qk85BnDF-j8

Lateral:
http://www.youtube.com/watch?v=2wBCKU7hyf0

▫Mais de 18 meses:

Nas costas:
http://www.youtube.com/watch?v=_vOPpbYCUFk


Cuidado com os erros mais comuns!!
Assista a esses vídeos para que continue slingando perfeitamente!

Argolas muito baixas...

http://www.youtube.com/watch?v=it-TH7cC1RU

Tecido embolado...

http://www.youtube.com/watch?v=Sebvt9P2XjM

Ajuste sem apoio nas costas do bebê...

http://www.youtube.com/watch?v=h-tPzVZ4TWY

Pernas esticadas dos bebês...

http://www.youtube.com/watch?v=qRt2Uhe0b3A

O tecido do sling no pescoço...

http://www.youtube.com/watch?v=M250bvhQ7Kc


Fonte: www.zolowear.com