O Sling e a Prevenção da Displasia do Desenvolvimento do Quadril.
Natália Martins, fisioterapeuta no Hospital Distrital do Pombal, começou a investigar os benefícios do Sling devido à sua aplicação no tratamento da displasia de desenvolvimento do quadril, um defeito na articulação do quadril em que a cabeça do femur não se encontra corretamente colocada na respectiva cavidade.
Esta doença é diagnosticada, geralmente, ao nascer e exige um tratamento complicado. Nos casos mais graves pode ser necessária uma intervenção cirúrgica ou a utilização de um aparelho que obrigue as pernas a ficarem afastadas, permitindo que o femur rode na cavidade do quadril.
A postura vertical que o Sling proporciona ao bebê é ótima e indicada para este problema. De uma forma agradável contribui para a sua correção, refere a fisioterapeuta, frisando que os benefícios estendem-se também aos bebês que não têm este problema, como forma de prevenção.
Os ligamentos do bebê ainda estão em formação, por isso manter as pernas afastadas é a melhor posição possível para prevenir a manifestação da doença.
Natália Martins acredita que os casos de displasia do quadril estão aumentando devido a hábitos que se perderam: Antes havia muito menos diagnóstico porque as mães andavam mais com os bebês ao colo, encaixados no quadril, e tambêm por causa das fraldas de pano. Ambas as situações obrigavam os bebês a permanecerem mais tempo com as pernas afastadas e evitavam a manifestação da doença.
Por isso, para a fisioterapeuta, o Sling é o melhor meio de transporte para o bebê, sendo também benéfico para a mãe.
É normal a mãe ter dores nas costas no período pós-parto devido à fraqueza dos músculos abdominais e à sobrecarga física causada pelos cuidados ao bebê. Andar com o bebê no bebê-conforto só agrava a situação devido ao peso do conjunto e ao fato de provocar um desvio grande na coluna. Com o Sling, a posição da mãe está correta porque o peso está equilibrado. Para o bebê também é melhor do que estar sempre sentado bebê-conforto.
Comparando o Sling com o canguru, Natália Martins destaca a versatilidade do Sling. O contra do canguru é ter um formato padrão e, por isso, mais difícil de ajustar ao nosso corpo, podendo tornar-se desconfortável.
Adaptação: Andreza Espi.
Fonte: IOL Mãe
(...)Os bebês choram sempre por algo que lhes produz mal estar: sono, medo, fome, frio, calor... além disso, da falta de contato físico com sua mãe ou outras pessoas do seu entorno afetivo.
O choro é o único mecanismo que os lactentes têm para nos comunicar sua sensação de mal estar, seja qual for a razão do mesmo; nas suas expectativas, no seu continuum filogenético não está previsto que este choro não seja atendido, pois não tem outro meio de avisar sobr e o mal estar que sentem nem podem por si mesmos tomar as medidas para resolve-lo.(...)
(...)Há psicólogos que asseguram que quando se deixa de atender o choro de um bebê depois de três minutos, algo profundo se quebra na integridade del es, assim como na confiança em seu entorno.(...)
(...)Deveríamos sentir um profundo respeito e reconhecimento ao choro dos bebês, e pensar humildemente que não choram porque sim, ou muito menos, porque são "manhosos"... Elas e eles nos ensinam o que estamos fazendo de incorreto.
Também deveríamos reconhecer o que sentimos em nossas entranhas quando um bebê chora; porque podem confundir a mente, porém é mais difícil confundir a percepção visceral, nossos instintos. O local do bebê é o nosso colo: nesta questão, o bebê e nossos instintos estão de acordo, e ambos têm suas razões.(...)
Trecho extraído do texto do Dr. Marcus Renato, Professor de Puericultura e Pediatria, Consultor em Amamentação e Especialista em Aleitamento Materno.
Fonte: www.aleitamento.com
Nenhum comentário:
Postar um comentário